Contando história: Chita!

sábado, 14 de dezembro de 2013


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Olá arteiras!! Como estão... eu estou só na correria de fim de ano!!!
O ateliê da Abelhinha Arteira está a todo vapor este fim de ano (graças a Deus!!) mas tirei um tempinho para vir contar pra vocês uma história super bacana sobre o tecido chamado CHITA!


Tem gente que não gosta, não entendo porque, eu ADOROO!
Claro que nem tudo pode ser feito com ele, por causa de sua textura e até mesmo pelas cores e estampas, mas os trabalhos ficam lindos! É só saber usar!!

 

O nome chita vem do sânscrito chintz , surgiu na Índia medieval e conquistou europeus , antes de se popularizar no Brasil.

A Chita é um tecido de algodão com estampas de cores fortes , geralmente florais e tramas simples. As estamparia é feita sobre o tecido conhecido como morimUma estampa característica de chita sobre outro suporte que não seja morim não é chita. As principais características são cores primárias e secundárias em massas chapadas que cobrem totalmente a trama , tons vivos , grafite delineando os desenhos , e a predominância de uma cor. As cores intensas servem , não só para embelezar o tecido , mas também para disfarçar suas irregularidades, como eventuais aberturas e imperfeições.

(Fábrica de Tecidos Votorantim - São Paulo - O Rei do Algodão)

As Chitas começaram a ser fabricadas em grande escala à partir de 1885.... Em 1912 surgiu a Companhia Fabril Mascarenhas. Começava ali a trajetória de uma empresa que não cresceria muito , mas que começaria a produzir a chita nos anos 70 e o chitão na década seguinte , mantendo essa produção em plena atividade até os dias de hoje. De 1931 a 1938 houve a fundação da Fiação e Tecelagem São José , em Mariana , Minas Gerais. Nela começou a produção de chita e a gestação do chitão.


Em 1944 era aberta em Contagem , cidade na região metropolitana de Belo Horizonte , a Estamparia S.A. , que é uma das poucas empresas que ainda produz chita , mas apenas 100 mil a 150 mil metros por mês , o que corresponde a 5% de sua produção mensal de tecidos. A Chita vestia os trabalhadores braçais e os moradores das regiões rurais , e era , e ainda é , o pano característico das festas populares. Também era usada nas periferias urbanas. Era a vestimenta do dia-a-dia ou a chamada roupa de brincar das crianças.


No final da década de 1950, surgiu o Chitão, parente próximo da Chita, cuja diferença é a largura das estampas e largura maiores, também o uso de cores mais fortes.

Atualmente não é somente usada em festas populares, como a festa junina, pois vem sendo valorizada também na decoração, principalmente como referência estética. De tempos em tempos, ganha espaço em passarelas, galerias de arte, vitrines e palcos, quando estilistas, artistas plásticos, designers e outros criadores redescobrem estas estampas e as incorporam em suas produções.

Meninas!! Espero que gostem da história de hoje!
Me contem todas as novidades!!
Bjuu

Um comentário:

  1. Como não gostar? Moro no Estado onde se passa parte dela!
    Mariana é cidade vizinha de B.H e Contagem parte da grande Belo Horizonte! AMEI !!!

    BJÃO

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